ESTÃO MATANDO OS NOSSOS JOVENS!

ESTÃO MATANDO OS NOSSOS JOVENS!

Cinco drogas da moda que vão detonar muitos os jovens.

Como se não bastasse à demolidora droga do hulk e do crack, mais cinco drogas da moda ameaçam nossos jovens: Popper, Champanhe Rosa, GHB, NBOMe e Spice ou K2.

 O sugestivo nome “popper” vem do barulho que a ampola contendo a substância fazia ao ser aberta. Isso em 1970. E agora, 50 anos depois, ela volta, com o mesmo nome, para ser consumida por uma juventude que não se cansa de buscar novas formas de obter um suposto prazer, que, no final, pode virar um pesadelo.

Segundo a matéria da “Veja”, o champanhe rosa produz efeito parecido com o do ecstasy, outra desgraça que circula nas baladas, mas é ainda mais perigoso por ser encontrado sob a forma de cristais, dificultando o controle da quantidade a ser consumida.

E tem também o K2, que até dois anos atrás só existia nos EUA. “Trata-se de uma maconha sintética que vem se disseminando entre jovens de grandes metrópoles americanas. Uma mistura de ervas e substâncias químicas que transforma seus usuários em ‘zumbis’, iguais aos frequentadores de nossas Cracolândias. De preço acessível, é encontrado por US$ 1 ou US$ 2, enquanto a maconha naquele país custa US$ 5.

Segundo a matéria da “Veja”, seu efeito é 85 vezes, isso mesmo, 85 vezes mais potente que o da planta. Dá para imaginar tamanho desvario?

E vem aquela sensação de impotência perante uma força que desconhecemos. O abismo das drogas é de uma profundidade que vai além da razão humana e do contexto geográfico e social. Além das vítimas, faz desmoronar a família, a amizade, o trabalho, a dignidade.  Ela atinge todas as raças, credos e classes sociais, muitas vezes num caminho sem volta. Nessa jornada, quantos males o viciado não comete contra a família e a sociedade?

MAXIMIZANDO A ATRATIVIDADE DOS PRODUTOS DE TABACO PARA OS JOVENS E OUTROS PÚBLICOS

 Aumentando o poder viciante dos cigarros. “Maximizar o potencial viciante dos cigarros com o uso de aditivos aumenta a probabilidade de que novos fumantes se tornem dependentes e que os atuais fumantes tenham maior dificuldade em abandonar o vício.” — Rabinoff, M, et al., “Efeitos Químicos e Farmacológicos dos Aditivos dos Cigarros”, American Journal of Public Health, 11/ 2007.

 Além de controlar as propriedades que causam dependência de seus produtos, as companhias de tabaco também manipulam seus produtos de maneira a atrair novos fumantes e aumentar a probabilidade de que eles se tornem fumantes regulares. Ao modificar o sabor, o cheiro e outros atributos sensoriais de seus produtos, as companhias de tabaco tornam mais fácil para os novos consumidores – a vasta maioria composta por crianças – começarem e continuarem a fumar. Como a nicotina deixa a fumaça do tabaco desagradável e difícil de ser fumada,  os fabricantes utilizam aditivos químicos para alterar o sabor e suavizar o consumo do tabaco de modo a deixar os produtos de tabaco mais atraentes para os fumantes jovens ou novatos. Os aditivos utilizados pela indústria para atrair novos consumidores de tabaco incluem: Saborizantes, como chocolate e alcaçuz, que realçam a doçura do tabaco, mascaram a aspereza da fumaça e tornam os produtos do tabaco mais atraentes para os jovens. O mentol, que refresca e entorpece a garganta para reduzir a irritação e suavizar a sensação provocada pela fumaça. Ácido levulínico, que reduz a aspereza da nicotina e torna a fumaça mais suave e menos irritante.

Projetado Para Viciar

  A indústria do tabaco modificou os cigarros para deixá-los mais viciantes, mais atraentes para as crianças e ainda mais mortais. Embora a nicotina seja a principal substância química do tabaco, é a combinação da nicotina com as características de design dos cigarros modernos e de outros produtos do tabaco que contribuem para seu risco de dependência que na prática excede ao da cocaína e da heroína. Estas características de design foram incansavelmente estudadas em laboratório, assim como em testes de mercado, utilizando os próprios consumidores como “ratinhos de laboratório” para refinar o design de modo que aumente o risco de criar e manter a dependência.

Conclusão

No Brasil, 58,2% dos meninos e cerca de 53%  das meninas informaram que prefeririam cigarros com sabor. Estima-se que 56,9 bilhões de reais sejam perdidos a cada ano com as despesas médicas e com a perda de produtividade provocada pelo tabagismo.

É urgente livrar a nossa juventude desses monstros terríveis antes que muitos jovens sejam mortos por eles. São eles: “as drogas, lícitas e ilícitas”, “a depressão”, seguida de suicídio e a “desigualdade social” que contém a pobreza, o desemprego e a violência.

Dr. A. Inácio José do Vale

Psicanalista Clínico

Professor e Conferencista

Membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise Contemporânea/RJ, e Membro da Ordem Nacional dos Psicanalistas/RJ.

E-mail: pe.inacio.jose@gmail.com

Fontes:

Cf. Veja: 12/07/2017, pp. 27 e 85.

http://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/laura-medioli/o-po%C3%A7o-%C3%A9-bem-mais-fundo-1.1500478

http://www.actbr.org.br/uploads/conteudo/967_cigarro_viciante.pdf

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